sábado, 26 de janeiro de 2013
Soneto do amigo - Vinícius de Moraes.
"Enfim, depois de tanto erro passado
Tantas retaliações, tanto perigo
Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.
É bom sentá-lo novamente ao lado
Com olhos que contêm o olhar antigo
Sempre comigo um pouco atribulado
E como sempre singular comigo.
Um bicho igual a mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover
E a disfarçar com o meu próprio engano.
O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica..."

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adorei,muito lindo
ResponderExcluirObrigada pela visita flor! Beijos.
ExcluirAmei o soneto, o Vinicius arrasa! Gostei da parte "Um bicho igual a mim (...)"
ResponderExcluirBeijos,
isaloy.blogspot.com.br
blog-pequenaprincesa.blogspot.com.br
Obrigada pela visita flor!! Beijinho :D
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